quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Corinthians lança cachaça "A Corinthiana"


Entre troféus, imagens de ídolos e vídeos da história do Corinthians, um grupo de pessoas com trajes sociais se reuniu para degustar três tipos de cachaças no Memorial do Parque São Jorge. O lançamento da bebida alcoólica vinculada ao clube paulista ocorreu na noite desta segunda-feira, sem a presença de dirigentes.
A cachaça "A Corinthiana" surgiu da iniciativa de Renato Serrano, corintiano fanático e diretor da Case Sports (empresa de marketing esportivo, intermediária em transferências de jogadores para o futebol asiático). Conversando com especialistas no assunto, o empresário decidiu trazer o produto ao futebol.
"É uma novidade. Claro que houve um pouco de resistência no início, até para negociar com o departamento de marketing do Corinthians. Mas a nossa intenção é justamente desvincular a cachaça da marginalização. Trata-se de uma bebida requintada no exterior", defendeu Serrano.
Prova do requinte de "A Corinthiana" são seus preços. A série prata (seis meses de descanso) custa R$ 30; a ouro (um ano de envelhecimento), R$ 45; e a premium (cinco anos de envelhecimento), R$ 65 - cada cachaça tem 40% de teor alcoólico e é produzida na Fazenda Dona Carolina, em Itatiba (SP). "Não é para qualquer um, né? Só que o Corinthians possui mais de 30 milhões de torcedores e comemorará seu centenário em 2010", lembrou o diretor da Case Sports.
As metas de Renato Serrano são ousadas. Disponibilizando as cachaças para venda através da internet e nas lojas oficiais do Corinthians - futuramente, o produto será distribuído em todo o país -, o empresário pretende vender 5.000 garrafas por mês. "Dependendo da aceitação, pensaremos em algum comercial para televisão. Vamos com calma no começo", disse.
O Corinthians foi apenas a porta de entrada da cachaça no mercado de futebol. A Case Sports negocia para lançar a versão "A Flamenguista" da bebida e almeja firmar parcerias com outros clubes brasileiros. "Estamos otimistas", concluiu Serrano, com um sorriso, enquanto seus convidados viravam algumas doses de "A Corinthiana

Turismo do Nordeste terá R$ 18 milhões para publicidade em 2010


O secretário do Turismo do Piauí, Sílvio Leite, preside nesta segunda-feira (16), em Recife, a Comissão de Licitação para contratação da empresa publicitária que vai trabalhar a promoção do Nordeste brasileiro dentro das ações desenvolvidas pela Comissão de Turismo Integrado do Nordeste (CTI-NE). Os investimentos na área de eventos e promoção do Nordeste, serão na casa dos R$ 18 milhões em 2010.
Segundo Sílvio Leite, essa verba é três vezes maior que a verba descentralizada da Embratur e faz parte de um convênio com o Ministério do Turismo.
A CTI-NE pretende, em 2010, realizar várias ações no mercado nacional como campanha publicitária na mídia nacional, ações em shopping e a escolha da marca institucional. Serão feitos estandes temáticos direcionados ao público final.

Secretários de turismo do Nordeste discutem Copa de 2014


Os secretários de turismo de Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte apresentam na próxima sexta-feira (13) na capital pernambucana o Projeto Nordeste para a Copa de 2014.
Os preparativos para a Copa, orçamentos, infraestrutura e as oportunidades de investimentos para os setores imobiliário e turístico estão entre os assuntos que serão abordados durante o Encontro Internacional de Investimentos Imobiliários e Turísticos do Nordeste.
Temos que trabalhar o desenvolvimento turístico da região de forma integrada. O Nordeste terá quatro, das 12 subsedes do evento no país, ou seja, vamos sediar um terço da Copa do Mundo. Temos que desenvolver as nossas ações com foco definido e unidos para nos fortalecermos. E esse projeto Nordeste para a Copa de 2014 tem a idéia de envolver ações de infraestrutura, promoção e qualificação profissional para o turismo”, declarou o secretário de turismo de Pernambuco, Sílvio Costa Filho.

Livro conta a história de três importantes figuras do turismo brasileiro

Lançando pela Editora Panda Books, o livro Para Ser Grande conta a trajetória profissional de 20 empreendedores brasileiros, e também a história pessoal de cada um deles: de onde vieram, como foi sua infância, principais desafios e especialmente os valores que embasaram suas conquistas. O lançamento acontece hoje, 18 de novembro, na Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos. Três dos biografados são importantes figuras do turismo brasileiro:

Guilherme Paulus

Era 1972 e a sociedade estava firmada: Guilherme Paulus entraria com seu trabalho e experiência, enquanto o então deputado Carlos Vicente Cerchiari entraria com o dinheiro e a vontade de abrir o negócio. Nascia assim a agência de viagens CVC, no ABC paulista. As dificuldades iniciais foram muitas e passados quatro anos de trabalho, Cerchiari simplesmente deu sua parte do negócio para Paulus. Oferecendo viagens a preços populares e atendendo especialmente funcionários de fábricas da região em que a empresa era sediada, Paulus foi crescendo, ganhando mercado e ampliando seu ramo de atuação. Hoje, a CVC tem mais de 300 lojas no Brasil, está em outros quatro países e já transportou mais de dez milhões de passageiros para os mais diversos destinos do Brasil e do mundo.

Elói D'Avila de Oliveira

Ele nasceu em Esteio, no Rio Grande do Sul, 14º filho de um casal bastante pobre. Antes de completar dois anos de idade, ele assistiria à morte de sua mãe. Daí em diante, passaria alguns poucos anos acompanhando o pai andarilho e outros tantos morando na casa de uma irmã mais velha. A dura convivência com o cunhado, no entanto, fez o garoto fugir de casa aos 8 anos de idade. Daí em diante, levaria uma vida entre ruas, albergues, abrigos, voltas pra casa e outras fugas. Aos 12 anos ingressou no turismo, ao conseguir um emprego como office-boy na agência de viagens Stella Barros. Foram cinco anos por lá e mais algumas vivências em outras empresas do setor, até fundar aos 23 anos de idade a EDO, empresa representante no Brasil da LAP (Linhas Aéreas Paraguaias) e que seria o embrião da Flytour. Cerca de 30 anos mais tarde, a Flytour é hoje a maior emissora de bilhetes aéreos da América Latina e maior rede de agências de viagens no país.

Chieko Aoki

Nascida no Japão, ela veio para o Brasil ainda criança. Formada em Direito, entrou na hotelaria para ajudar o marido na administração de um hotel do qual havia se tornado sócio – especializou-se e se apaixonou pela área, da qual nunca mais saiu. Em 1997, criou a administradora de hotéis e resorts Blue Tree, que hoje está à frente de quase trinta estabelecimentos distruibuídos entre Brasil, Chile e Argentina.

Abaixo, relação dos 20 empresários presentes no livro:

 Abraham Kasinsky, fundador da Cofap e da Kasinski Motos
 Alberto Saraiva, Habib’s
 Aleksandar Mandic, Mandic: Mail
 Alex Periscinoto, SPG&A
 Ângelo Salton Neto, Vinícola Salton
 Camilo Cola, Viação Itapemirim
 Chieko Aoki, Blue Tree Hotels
 Cristiana Arcangeli, fundadora da Phytoervas e da Éh
 Daniel Rivas Mendez, Sapore Benefícios
 Elói D’Ávila de Oliveira, Flytour
 Guilherme Paulus, CVC Turismo
 Ivan Fábio Zurita, Nestlé
 Laércio Cosentino, Totvs
 Lirio Albino Parisotto, fundador da Videolar
 Luiz Sebastião Sandoval, Grupo Silvio Santos
 Michael Klein, Casas Bahia
 Ozires Silva, criação da Embraer
 Peter Graber, Graber Sistemas de Segurança
 Robinson Shiba, China in Box
 Washington Olivetto, W/Brasil

A evolução das empresas dos entrevistados é relatada pontuando seus maiores desafios, não sob a ótica de tendências ou teorias de administração, mas sob o ponto de vista dos próprios biografados. Ao revelar a força, as reflexões e as inseguranças destes renomados protagonistas, Para ser grande oferece uma abordagem mais humanizada para o fenômeno de empreender, uma forma de aprendizado bastante peculiar e emocionante.

A Autora

A autora, Marina Vidigal é formada em tradução pela Associação Alumni e em Publicidade e Propaganda pela ECA – Escola de Comunicações e Artes da USP. Em 1996 começou a trabalhar como jornalista, fazendo reportagens e textos sobre os mais diversos temas, especialmente para revistas. Desde 2000 tem atuado também em pesquisa e redação para editoras de livros. Pela Panda Books este é o terceiro livro que publica e, segundo garante, é seu favorito, uma grande realização profissional.

Serviço:

Lançamento:
Livro: Para Ser Grande
Data: 18 de novembro,
Horário: das 19h às 22h
local: Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos
Av. das Nações Unidas, 4.777 - São Paulo
Fonte: Diário do Turismo

A Grande Oportunidade para o Turismo no Brasil


É chegada a hora de alavancar a atividade turística no Brasil. Desde sempre, nossas belezas naturais são cantadas em verso e prosa e aos quatro ventos como grande atrativo para viajantes do mundo todo. Mas na prática esses turistas não andam dando as caras por aqui. Por que isso acontece? Para se ter uma idéia, o Brasil é a 13ª economia do mundo, mas ocupa a 141ª colocação num ranking com 181 países que mede a contribuição do turismo para a economia.
Ocorre que há ainda um potencial inexplorado e muito espaço para crescer. Segundo a Organização Mundial do Turismo, o Brasil é o 36º principal destino do mundo e, segundo o Fórum Econômico Mundial, o 45º em competitividade, atrás de países como Singapura. A visibilidade e os investimentos em infraestrutura proporcionados pela Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 podem mudar este cenário.
Já temos o mais importante. Recursos culturais, humanos e naturais. E de primeira linha. O que falta, então, para que o turismo gere mais riquezas para o País? Os itens para responder esta pergunta são muitos. Passa por um antigo mantra: infraestutura e malha aérea. Mas também é necessário magia. Sim, a magia de estar no imaginário coletivo como objeto do desejo da mesma forma de destinos como Paris, por exemplo.
A infraestrutura e a malha aérea podem ser fabricadas e nada mais propício para isso do que os dois megaeventos esportivos que se aproximam. Mas magia não. No entanto, a Copa do Mundo e as Olimpíadas colocarão o Brasil no "olho do furacão". Seremos o centro do mundo durante esses dois eventos. Será a chance do mundo nos conhecer. Se fizermos bem feito e soubermos mostrar tudo que temos de bom, despertaremos a vontade de muita gente em conhecer as nossas belezas naturais. Aí sim. Com uma bela infraestrutura e presença no imaginário dos viajantes, receberemos muito mais turistas do que hoje e com muito mais qualidade.
O cenário está propício para bons investimentos. Infraestrutura não se resume apenas a ruas, estradas, aeroportos e transporte público. O equipamento hoteleiro também entra nessa conta. Empreendimentos bem estruturados e concebidos visando um período pós-megaeventos estão fadados ao sucesso. Servirão, obviamente, para receber os milhares de visitantes atraídos pela Copa do Mundo e pelos Jogos Olímpicos.
Lotar todos os quartos durante as competições será fácil. O difícil será manter o empreendimento economicamente viável após 2014 e 2016. Não é necessário inventar a roda. O ensinamento está no passado e não há demérito nenhum em copiar boas idéias. Até hoje, Barcelona é tida como referência na reconstrução da cidade com gastos públicos e privados utilizados de maneira correta e coerente para as Olimpíadas de 1992.
A principal estratégia utilizada pela capital da Catalunha foi com relação aos investimentos de médio e longo prazo. As verbas começaram a ser utilizadas em 1986 e concluídas em 1993, um ano após o fim dos Jogos. Além disso, o projeto estratégico se estende até 2010. A razão deste pensamento é óbvia: a cidade receberá, naturalmente, milhares de turistas devido às duas competições. Hotéis trabalharão com capacidade máxima. Mas se não houver um investimento constante, com o fim do evento os visitantes irão embora e não aparecerão mais.
Apesar de serem diversas ações, que demandam tempo e, principalmente, dinheiro, o País tem condições de alcançar altas posições nos rankings citados acima. A participação do turismo no PIB brasileiro em 2009, que foi de 6.2%, com R$ 190 bilhões, tende a chegar até R$ 436 bilhões em uma década. Mas não basta ter portas abertas e belezas naturais, segurança e conforto são itens que farão os turistas voltarem e recomendarem o Brasil.
Não existe momento mais adequado do que o atual para investir pesado em turismo. O Brasil mostrou-se forte ao longo de toda a crise, diferentemente de nações desenvolvidas como Estados Unidos, Alemanha, Japão e outros. Essa resistência acabou criando uma imagem muito positiva, fazendo com que o Brasil se tornasse um destino turístico e financeiro mais forte.Para a Copa do Mundo, as cidades sedes já estão se preparando, aumentando o número de leitos disponíveis nas redes hoteleiras. Paralelamente a isso, os restaurantes e pontos turísticos estão se adaptando às diversas línguas estrangeiras. Para que o resultado seja realmente palpável, é fundamental que essa preocupação seja permanente. Precisamos nos preparar para sermos o maior destino de visitantes. Para isso, precisamos agir como se já fôssemos. Uma atitude pode mudar tudo.


Fonte: Diário do Turismo

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Por 2014, Teixeira quer Brasil como "pólo turístico mundial"


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, participou do III Seminário das cidades-sede da Copa 2014, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, e destacou a importância do turismo para o Mundial que será realizado no Brasil. A ideia é elevar o País a "pólo turístico mundial".
"O ponto importante de uma Copa é o turismo. Aconteceu com a Espanha e vai acontecer com a África do Sul. A Olimpíada, diferente da Copa do Mundo, você tem jogos o dia todo. No futebol você tem intervalo de 72 horas, que é quando o torcedor vai às outras cidades para conhecer o País. Por isso é importante. Será a oportunidade de o Brasil se tornar um pólo do turismo no mundo", afirmou Teixeira.
"O turismo é muito importante para uma cidade que vai sediar um evento deste porte. Está provado por edições anteriores de muitas copas. O seminário é importante para definir todos os passos em relação a esse assunto", completou.
Teixeira disse ainda que contará com a ajuda da propaganda e do marketing durante as transmissões para alavancar o turismo no Brasil.
"As televisões, antes de cada jogo, durante o intervalo e após os jogos vão transmitir imagens das cidades-sede da Copa. Então teremos uma propaganda que deverá atingir 32 bilhões (todas as TVs transmitirão as imagens)", disse o presidente.
Empolgado com o turismo, Teixeira fez questão de voltar ao assunto dos aeroportos. Segundo o mandatário da maior entidade do futebol brasileiro, esse continua sendo a principal preocupação para a Copa do Mundo de 2014.
"Nosso relatório fala muito dos problemas que temos com aeroportos. Aeroporto realmente é um problema", disse Teixeira.


Apesar da crise, Brasil tem recorde de viagens em 2009



Os prazos longos de financiamento e a guerra tarifária entre as companhias aéreas estão fazendo com o que o setor de turismo já comemore o ano de 2009. Mesmo com a crise e a queda do dólar, as viagens domésticas devem crescer 10% este ano, enquanto as internacionais cairão 5%, segundo previsão da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav).
Dados do Ministério do Turismo mostram que o número de brasileiros transportados este ano é recorde. De janeiro a agosto, foram 35 milhões viajando dentro do País, 20% mais que o mesmo período de 2008 e o melhor resultado dos últimos 40 anos.
A CVC, maior operadora de viagens do Brasil, prevê alcançar a marca de 2 milhões de turistas transportados em 2009 - 300 mil a mais que no ano passado. A movimentação deve fazer a companhia ter o melhor faturamento de sua história, 16% acima do registrado em 2008. Para o presidente da CVC, Valter Patriani, o segundo semestre aquecido compensou o primeiro, quando a insegurança trazida pela crise global atrapalhou o setor.
O dólar baixo barateou as viagens internacionais e atiçou o mercado doméstico. Ninguém quer perder mercado." Ou seja, para competir com os destinos internacionais, hotéis e agências de viagens tiveram de reduzir suas tarifas.
Ao mesmo tempo, a disputa entre as empresas aéreas esquentou, com novatas como Azul e WebJet tentando conquistar mercado. O resultado foram promoções e descontos em todas as companhias. Na Ocean Air, por exemplo, é possível comprar passagens para cidades do Nordeste e o Rio de Janeiro em 12 parcelas de R$ 5 a R$ 10. A Gol também apostou no financiamento - está oferecendo pagamento em 10 vezes, sem juros - e a Azul tem pacotes especiais, como o que permite viajar, pagando R$ 499, para o máximo de cidades possíveis no prazo de 30 diasPara o diretor de Assuntos Internacionais da Abav, Leonel Rossi Júnior, a guerra das tarifas foi um dos motivos que animou os turistas a viajar pelo Brasil. Ele estima que os preços das passagens aéreas nacionais tenham caído 20% este ano, em relação a 2008. Além disso, a gripe suína, que acabou desestimulando passeios para destinos populares entre brasileiros, como Argentina e Chile, e a grande quantidade de feriados no ano também ajudaram o setor. "Quando as viagens internacionais começaram a se recuperar da subida do dólar, no início do ano, veio a gripe", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Diário do Turismo