quarta-feira, 29 de julho de 2009

O impacto da gripe A no setor de eventos


O Brasil tem hoje 44 mortes por gripe suína, a A (H1N1).; sendo 19 em São Paulo, 16 no Rio Grande do Sul, cinco no Rio de Janeiro, e quatro no Paraná. Após a confirmação pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul no início da noite de domingo (26) de mais quatro mortes causadas pela doença, as entidades ligadas ao turismo no Rio Grande do Sul começaram a se mobilizar. O presidente do Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, Ricardo Ritter, faz esclarecimentos acerca do impacto que a gripe A pode causar no setor de eventos e, consequentemente, em toda a economia local. Ele responde as questões mais freqüentes sobre essa doença.

Quantos eventos foram adiados ou cancelados até agora em função da gripe A?

Ricardo Ritter - Oficialmente, apenas o Mutirão da Comunicação América Latina e Caribe foi adiado para fevereiro de 2010.

Que perfil tem esses eventos?

Ritter - São eventos de grande público. O Mutirão da Comunicação América Latina e Caribe, em particular, seria realizado em ambiente fechado e atrairia um grande número de pessoas dos países do Mercosul, como Argentina e Chile, onde a doença já está em situação bem mais avançada do que aqui.

Que impacto direto isso gera para a cidade?

Ritter - Depende do público previsto para o evento. No caso do Mutirão da Comunicação, seriam 5 mil representantes de igrejas na cidade durante cinco dias de evento.

Quais são os principais setores prejudicados com isso?

Ritter - Principalmente o comércio e o setor de serviços, como as agências de receptivo, hotelaria, gastronomia e etc.

É seguro realizar eventos hoje em Porto Alegre? Quais são os riscos? Como evitá-los?

Ritter - Sim, é seguro. Quanto às recomendações, encaminhamos na semana passada um documento à Secretaria Estadual da Saúde solicitando ação de esclarecimento sobre a gripe A e reivindicando que atendentes e recepcionistas sejam instruídos sobre como proceder frente a suspeitas e o que informar aos turistas sobre o vírus. Estamos aguardando resposta.


Fonte: Diário do Turismo

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Festa de Sant´Ana


No Seridó, o culto a Sant´Ana é prestado desde 26 de julho de 1748, data em que a Igreja e o povo do Seridó começaram a celebrar os louvores de sua padroeira, apresentando-lhe suas preces.
Caicó pertenceu durante muito tempo á freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Piancó-PB.
Esta dependência vigorou até abril de 1748, quando o Bispo de Pernambuco, D. Luiz de Santa Tereza ordenou que o Visitador Manoel Machado Freire, criasse a Freguesia de Nossa Senhora de Sant´Ana.
No ano de 1748 foi criada a freguesia da Gloriosa Santa´Ana do Seridó. No dia 26 de julho do mesmo ano, dia de Santa´Ana, foi erguido um Cruzeiro pelo padre Francisco Alves Maia, iniciando-se a construção da atual Catedral de Sant´Ana.
O local escolhido foi uma planície, já que o terreno da antiga capela de Sant´Ana (ruínas do Forte do Cuó, próximo ao Hospital Tiago Dias) do Sítio Penedo era de difícil acesso por ser uma área muito pedregosa e acidentada.
Como Padroeira dos Sertões potiguar e paraibano, Sant´Ana tem inspirado grande fé no povo, a ponto de ser considerada pelos seus devotos, seu elo entre Deus e a salvação.
O maior acontecimento sócio-religioso, não apenas de Caicó, mas de toda região seridoense, é a Festa de Sant´Ana. Daí a razão de se dizer que este evento representa a Festa da Família; do Encontro; da Recordação; da Esperança, enfim, simboliza a Festa do amor e da fé.
Por ocorrência deste acontecimento, que se inicia na quinta-feira da penúltima semana do mês de julho, prolongando-se por dez dias, Caicó recebe pessoas de toda região, e de vários recantos do país, superlotando os hotéis da cidade, bem como os lares das famílias que acolhem seus parentes vindos de fora, inclusive amigos destes que vêm até Caicó, para concelebrarem os louvores de sua Padroeira, a Senhora Sant´Ana.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

6ª Feira Nacional de Turismo Rural terá espaço para Birdwatching


Um universo em expansão à medida que as metrópoles avançam. Isso é o que podemos dizer sobre uma prática até então desconhecida, mas que vai tomando seu espaço: a observação de aves, ou a birdwatching.
Amantes, profissionais, curiosos poderão trocar experiências e adquirir conhecimento sobre o assunto na 6ª Feira Nacional de Turismo Rural, que se realiza entre o dia 21 e 23 de agosto, no Parque da Água Branca, em São Paulo. No segundo dia do evento, durante a programação do Seminário Nacional de Turismo Rural, ocorrerá uma reunião informal com empresários do ramo hoteleiro e fazendeiros que queiram desenvolver o Turismo de Observação de Aves em seus estabelecimentos.
Essa reunião pretende unir em um mesmo espaço os representantes do segmento do turismo rural e membros da comunidade dos amantes das aves e do conhecimento, unindo ornitólogos e observadores. Além disso, membros do Ministério do Turismo e representantes do mercado estarão presentes para abordar diferentes aspectos da observação de aves e sua contribuição para o aumento da consciência ambiental, troca de experiências e entendimento do Brasil como destino de Birdwatching internacional.
Também serão abordadas as necessidades para trabalhar com este público, bem como o potencial econômico da ‘Observação de Aves’, os lugares mais requisitados no Brasil para esta atividade e a infra-estrutura básica necessária para este tipo de turista nos hotéis e pousadas. Será discutida a atual situação da prática nas propriedades de turismo rural e quais as normas e aspectos econômicos envolvidos. Unir observação, ciência, lazer, educação, turismo e conservação são objetivos que devem ser alcançados para o bem comum dos amantes da natureza.

Fonte: Dário do Turismo

Para participar, basta se inscrever no site da Feira (http://www.feiradeturismorural.com.br/) para o SENATUR (Seminário Nacional de Turismo Rural).

6ª Feira Nacional de Turismo Rural
Reunião de BirdwatchingQuando: 22/08 Horário: 16h Local: Auditório Instituto de Pesca - Parque da Água Branca - SP

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Crédito bancário para lazer e turismo tem taxas reduzidas


Banco do Brasil

A taxa de juros mínima da linha BB Crediário, modalidade de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), do Banco do Brasil, para o financiamento de despesas com lazer e turismo, passou de 2,25% ao mês para 1,99% ao mês (percentual válido para financiamentos no prazo de 2 a 24 meses). A novidade foi apresentada pelo Banco do Brasil esta semana em nota. O prazo de carência para o pagamento da primeira parcela também foi dilatado e passa de 59 para até 180 dias.
O BB informa que a contratação do crédito pode ser feita diretamente em estabelecimentos conveniados como agências de viagens, hotéis, pousadas, locadoras de veículos e empresas aéreas. Para utilizar essa modalidade é preciso usar o cartão na função débito e pedir ao lojista o financiamento na opção CDC. A lista de lojas conveniadas está divulgada no Portal BB, na Internet.

Caixa Econômica

Também está disponível na Caixa Econômica Federal, uma nova linha de crédito especial destinada a financiar o capital de giro das empresas do setor de turismo.
O recurso é destinado a estabelecimentos que façam parte da cadeia produtiva do Turismo e o principal critério é estar devidamente cadastrado no Cadastur – Cadastro Nacional do Ministério do Turismo. De posse do certificado de cadastro os proprietários de estabelecimentos podem procurar uma agência do Banco para pleitearem a aquisição do recurso.
O Giro Setorial Turismo terá taxas de juros 8,5% ao ano, e as empresas poderão obter empréstimos a serem pagos no prazo máximo de três anos, incluído o prazo de até 18 meses de carência.


Fonte: Diário do Turismo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Aeroportos, politicagem e desafios para a Copa 2014


Praticamente 80% dos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 já superaram o uso de sua capacidade ou, menos mal, estão à beira da saturação. Dos 14 terminais, pelo menos sete não seriam suficientes para receber um evento do porte de um mundial de futebol. Apenas para se ter um parâmetro, os aeroportos de Guarulhos e Brasília operaram em 2008 com 23% e 41% acima da capacidade, respectivamente.
De acordo com dados da Infraero e da Secretaria de Aviação Civil/Ministério da Defesa e a partir da análise da capacidade instalada e do movimento em 2008 a situação é alarmante: O aeroporto de Manaus tem capacidade para 1.8 milhões de passageiros/ano, mas recebeu no ano passado 2.02 milhões; O aeroporto de Curitiba tem capacidade instalada de 3.5 milhões de passageiros/ano, mas absorveu no ano passado 4.2 milhões de pessoas. Já o de Fortaleza recebeu no ano passado 3.4 milhões de passageiros, mas sua estrutura é para no máximo 3 milhões de pessoas neste mesmo período.
O aeroporto de Brasília e os dois de São Paulo (Congonhas e Guarulhos) são os mais problemáticos. O da capital nacional tem capacidade para 7.4 milhões de passageiros/ano, no entanto recebeu 10.4 milhões de pessoas em 2008, ou seja 41% acima de seu limite.
Um comitê interministerial foi formado e fará uma radiografia desses aeroportos, já a Infraero montou um grupo para estudar obras de reforma e expansão dos aeroportos. A eleição do Brasil para ser a sede da Copa do Mundo foi anunciada em novembro de 2007 e, de lá para cá, pouca coisa foi feita e o cronograma para reformas e ampliações está cada vez mais apertado.
Prejuízo – Mas além da aflição de não termos aeroportos suficientemente capazes de absorver os cerca de 500 mil
turistas que aqui estarão em 2014, o que também incomoda são os custos públicos para essas reformas e ampliação.
A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) divulgou no mês de maio um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas que faz uma análise do setor aeroportuário do Brasil. De acordo com os especialistas, algumas atitudes devem ser tomadas em relação à Infraero para que a estatal pare de dar prejuízo, o que vem acontecido nos últimos seis anos. A saída, segundo esses estudos seria a privatização.
O relatório divulgado diz que o setor aeroportuário precisa passar por uma reestruturação, já que muitas das estruturas dos aeroportos brasileiros estão obsoletas. Para que essas obras sejam executadas a contento e a tempo, o Diário do
Turismo acredita que é preciso menos politicagem, ou para usar termos mais apropriados, é preciso mais lipoaspiração e mais vontade política.
No final de maio, o ministro da Defesa, Nelson Jobim acatou as sugestões do presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicário, e demitiu dezenas de apadrinhados políticos que lá se abrigavam e promete fazer o mesmo na
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Apenas para lembrar, Jobim assumiu o Ministério da Defesa em 2007, no meio de uma crise aérea, com a tarefa de reestruturar o setor. Nicário propôs um novo formato de Infraero, mais enxuto e mais técnico - e Jobim deu todo apoio a ele.
Essa lipoaspiração política vem sendo feita, mas é preciso uma ação conjunta com a empresarial. O comitê interministerial sugere a assinatura de um termo de compromisso conjunto de governantes das esferas municipais e estaduais, além da participação efetiva da iniciativa privada. Foi reiterado junto à Casa Civil (leia-se ministra Dilma Rousseff) que a construção de estádios mais modernos, bem como as reformas nos complexos já existentes fique totalmente sob a responsabilidade da iniciativa privada.
No entanto, é preciso mais agilidade, já que tudo precisa estar concluído até o fim de 2012, pois em 2013 o Brasil sediará a Copa das Confederações. Temos, portanto, três anos e meio para que toda a infraestrutura da Copa esteja pronta. Que sejamos talentosos nesse quesito como somos no futebol.

Paulo Atzingen


Fonte : Diário do Turismo