terça-feira, 9 de setembro de 2008

Estágio em Turismo


Eu, José da Paz Dantas, RG: 1412847, Bacharéu em Turismo pela Faculdade Católica Santa Teresinha, com registro acadêmico nº 20051004013, concluí o estágio supervisionado obrigatório na empresa “Vértice Ecoturismo”, realizado entre os dias 09/03/2008 e 25/05/2008, totalizando 300 horas e tendo como avaliador o proprietário da organização, o Sr José Maria Barros de Medeiros.
A Vértice Ecoturismo foi fundada em 1998 e sua principal meta é a satisfação total dos clientes, preocupando-se em preparar toda uma infra-estrutura para que os mesmos tenham o conforto e a segurança necessária.
A empresa tem como objetivo afastar as pessoas da agitação do cotidiano das cidades e oferecer a elas um contato mais direto com a natureza, que não deixa de ser um grande exercício onde podemos superar os nossos limites e aprendermos importantes lições para o resto de nossas vidas, pois, além de conhecer novos lugares uma aventura é sempre um aprendizado. Acreditando que a maior recompensa pelo trabalho realizado é quando no retorno de uma viagem percebe-se o sorriso estampado no rosto das pessoas e saber que a empresa contribuiu para as lembranças desses bons momentos de suas vidas.
Para que isso aconteça foram elaborados cuidadosamente todos os roteiros, fazendo com que os clientes tenham o máximo de interação com o local, e com os outros participantes da viagem.
A Vértice Ecoturismo é uma empresa especializada em roteiros ecológicos, principalmente no seridó. Na região inteira existem belezas naturais surpreendentes atraindo um grande número de pessoas interessadas em conhecê-las, porém só a aventura não é suficiente, segurança e conforto são indispensáveis nesse tipo de atividade. Os roteiros desenvolvidos pelo Vértice são bastante diversificados e em níveis de dificuldades diferenciados, proporcionando assim a participação de um público bastante variado, desde crianças, estudantes universitários, empresários, até o público da melhor idade.
Dentre os serviços oferecidos pela empresa destacamos os seguintes:

Escalada: A escalada é uma prática que utiliza técnicas e movimentos de montanhismo e tem como objetivo exigir o máximo de força e concentração do praticante, a técnica, a coragem e a força são elementos que fazem da escalada um esporte apaixonante.
Rapel: Caracteriza-se por uma técnica de descida que o praticante utiliza para vencer obstáculos como rochas, cachoeiras entre outros, com o uso de cordas e equipamentos apropriados.
Tiroleza: É um tipo de técnica usada para conduzir as pessoas de um ponto a outro em alturas diferentes fixando-se cordas entre eles. Para praticar o cliente basta escorregar pela corda preso à uma roldana e esta por sua vez presa a uma cadeirinha de rapel por meio de cordeletes de segurança.

Trekking: Consiste em caminhar por trilhas naturais, desfrutando a natureza, cercado de belas paisagens em lugares muitas vezes desconhecidos. Quem pratica o trekking tem essa oportunidade e é sem dúvida o principal motivo que faz essa atividade crescer cada vez mais. Os praticantes aliam a contemplação da natureza com os benefícios da atividade física, além de ser uma atividade que não necessita de muito recurso financeiro ela pode ser realizada em pequenos e grandes percursos e com graus de dificuldades variados, importando apenas o prazer de caminhar.

Espeleoturismo: O espeleoturismo é a pratica esportiva ou recreativa de visitação à cavernas. Nesse tipo de atividade o turista tem a oportunidade de contemplar grandes salões com suas estalactites e estalagmites, em algumas cavernas até a possibilidade de mergulho e rapel como também de encontrar inscrições rupestres já que era nessas formações que o homem pré-histórico se refugiava.
Para á pratica dessas atividades é necessário que a empresa possua instrutores capacitados como também uma série de equipamentos imprescindíveis para que ocorra tudo com segurança.

Equipamentos necessários:

- Cordas estáticas
- Cordas dinâmicas
- Mosquetões
- Freio oito
- Cadeirinhas
- Polias (roldanas)
- Cordeletes
- Fitas de segurança
- Capacetes
- Sapatilhas
- Luvas
- Recipiente para água (mochilas de hidratação, cantil)
- Pinos de ancoragem
- Barraca
- Pó de Magnésio
- Lanterna
- Bússola, GPS

A estrutura organizacional da Vértice Ecoturismo resume-se no proprietário que também é instrutor e os demais instrutores, localizada no Shopping Liberdade na rua Felipe Guerra, centro, Caicó-RN, a empresa funciona em parceria com a Vitória Régia Turismo. Essa parceria realiza-se da seguinte forma: a Vitória Régia comercializa os pacotes e a Vértice executa os serviços, assim essa união faz com que tanto a primeira não fique parada nos períodos de baixa e a segunda divulgue seus serviços.
No nosso estágio realizamos todos os tipos de atividades já mencionados, e os principais destinos foram São Vicente-RN, Barragem Gargalheiras localizada na cidade de Acari-RN e Caicó-RN. Em relação a nosso horário de estágio ele foi um pouco indefinido tendo em vista que só aconteciam as atividades quando algum grupo de pessoas se interessava e comprava um pacote.
O estágio foi bastante proveitoso, pois além de colocarmos em prática alguns conhecimentos que já tínhamos podemos aprender novas técnicas e habilidades para quem deseja praticar ou mesmo trabalhar com o turismo de aventura.
Nosso estágio terminou no dia 25 de maio de 2008, na V Feira de Negócios do Seridó, realizada na Ilha de Santana, onde no evento expomos um paredão de escalada, prática que cada vez mais vem ficando conhecida pelos amantes do turismo e da aventura, a instalação do paredão foi um acordo entre o proprietário da Vértice e a organização do evento, com o objetivo de atrair não só a população em geral como também mostrar para os empresários esse tipo de atividade que em algumas empresas já vem sendo utilizada como parte integrante das ações da organização para com seus funcionários.
Destaco o estágio todo como positivo, tendo em vista que quando terminamos automaticamente fomos convidados para fazer parte do quadro de instrutores, assim concluo que o esforço foi proveitoso para ambas as partes atingindo os objetivos propostos.

A CACHAÇA COMO PATRMÔNIO HISTÓRICO


A investigação histórica voltada para os aspectos culturais tem ganhado espaço atualmente, principalmente no que diz respeito à cultura popular.
Em meio às aceleradas transformações do mundo moderno, revolução tecnológica e processo de globalização, as tradições, costumes, e as culturas seculares estão sendo esmagadas, desaparecendo, e deixando um imenso vazio.
Existem elementos que se bem trabalhados e compreendidos podem de alguma forma contribuir para que esse quadro comece a reverter. A cachaça se encaixaria muito bem neste contexto. Resgatando a história de um povo, proporcionando um momento de entendimento e vivência adequada de nossa cultura, revivendo e contando de forma diferente o que temos de melhor, ou seja, agregar valores a comunidade por meio de informações e experiências que valorizem a história e as características culturais.
Destilado alcoólico produzido através da cana-de-açúcar, bebida genuinamente brasileira, a cachaça sustentou o país como mercadoria, moeda e alimento contribuindo para a formação de nosso mercado interno, como também esteve presente em todos os momentos de nossa história, tendo construído sua trajetória juntamente com a do Brasil.
Diante disso, é importante ressaltar que a realidade da conservação e divulgação do nosso patrimônio imaterial está um pouco distante do que se tem por ideal. Portanto é de extrema importância um estudo mais aprofundado sobre a história da cachaça para poder resgatar nossa memória fazendo com que tanto a população quanto os turistas possam conhecer e admirar nossa cultura. E é precisamente nesse sentido que a presente pesquisa pretende de forma pioneira abrir um precedente para o desenvolvimento de futuras pesquisas voltadas para o tema.
Alguns pontos que devemos abordar são:
- A importância da cachaça para a história do Brasil
- O universo sócio antropológico da cachaça.
- A cachaça como uma arte
- Brasileiro: devoto da cachaça ou cachaceiro?
- A relação da cachaça e o imaginário popular
A história da cachaça tem início juntamente com a História do Brasil, surgindo como conseqüência do interesse do açúcar produzido no país. Além dessa relação a cachaça foi agente de vários acontecimentos, desde momentos tristes à celebrações por conquistas. Às vezes, sua produção foi estimulada, outras foi proibida, mas sempre esteve presente na construção de nosso país, afirmando seu sabor e sua autenticidade.
A cachaça foi descoberta por acaso, pois, os escravos perceberam que da espuma que sobrava da garapa e era jogada nas cocheiras deixavam os animais revigorados, assim, passaram a consumir essa espuma. Chegando aos ouvidos dos senhores de escravos, que por sua vez já conheciam técnicas de destilação, decidiram aplicá-las ao mosto fermentado da cana-de-açúcar, dando origem a cachaça. Dessa forma a cachaça passou a figurar tanto na colônia, como também nas futuras conquistas e negócios do reino e em épocas mais contemporâneas. (TRINDADE, 2006.)
Segundo Marcelo Câmara (2006), a cachaça é um destilado alcoólico produzido exclusivamente através da cana-de-açúcar, bebida genuinamente brasileira que durante toda sua vida foi discriminada e perseguida, proibida pelas elites e a classe média.
Antes de ser um produto econômico, é uma das mais belas expressões da cultura brasileira. A prova da vitalidade e permanência cultural da cachaça está no patrimônio lingüístico que criou e continua a criar, existe um acervo disponível de cerca de mil sinônimos da palavra cachaça.
A degustação com certeza é uma arte, pois, constitui a mais poderosa ferramenta, o caminho mais legítimo e confiável para você conhecer a cachaça, construir sabedoria e crítica sobre a bebida. Degustar e beber são atos culturais distintos.
Os passos de uma boa degustação são: o ambiente, o copo, a mente o corpo e a boca, as mãos, os olhos, o nariz, o gole o gosto e avaliação.
Com relação à cultura o Ministério do Turismo (2006), afirma que a diversidade da cultura brasileira tem sido aclamada pela sociedade como uma das principais características do patrimônio do país. O turismo pode ser capaz de promover e preservar nossa cultura, nesse caso a cultura e o turismo caminham juntos, e bem articulados podem motivar os turistas a se deslocarem especialmente com a finalidade de vivenciar aspectos e situações que podem ser considerados particulares.
O turismo cultural compreende as atividades turísticas relacionadas às vivências do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico cultural, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura.
Considera-se patrimônio histórico e cultural os bens de natureza material e imaterial que revelam ou expressam a memória e a identidade das populações e comunidades. Valorizar e promover o patrimônio significa difundir o conhecimento sobre esses bens e facilitar seu acesso e a utilização de moradores e turistas.
Para que exista uma conscientização maior por parte da população é necessário que a mesma compreenda o valor histórico da cachaça, vendo-a como um símbolo de nacionalidade e da nossa identidade cultural, valorizando-a de acordo com sua importância para a formação e o desenvolvimento do Brasil, mostrando que mesmo com as diferenças sociais existentes a cachaça funciona como elo cultural podendo ser relacionada com o imaginário popular, fazendo de sua produção uma arte.
Compreender os aspectos que envolvem a cachaça, interpretando e lançando um novo olhar acerca da história da mesma, fazendo uma releitura, uma nova forma de observar seus valores culturais que fazem parte da nossa identidade nos leva a uma nova concepção do que é a cachaça.Essa interpretação possibilita ainda o interesse tanto da população local como também do turista pelo patrimônio cultural, resgatando e incentivando a preservação dos costumes e da cultura regional.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

SERRA DO MULUNGU


Localizada aproximadamente 5 km da cidade de São João do Sabugi, sendo a parte norte pertencente ao Sr. Saulo Wanderlei, a parte oeste ao Sr. Zezé Filó e a parte Sul ao Sr. Chico Filó.
Com aproximadamente 500m de altitude a Serra do Mulungú é cercada de varias histórias, desde promessas e místicas à fatos reais que até hoje ainda não foram esclarecidos.
O nome Mulungú, tem origem de um poço que existia no pé da serra e que ali encontrava-se um pé de mulungu, na época não existia as divisões das terras e os vaqueiros soltavam o gado para pastar misturando-se assim as rezes de todos os fazendeiros da região e eles utilizavam a hora da bebida do gado, que acontecia justamente no poço do mulungú para se reunirem, separarem o gado e continuar cada um sua luta. Como o ponto de encontro ficava no pé da serra a mesma passou a se chamar Serra do Mulungú.
O cruzeiro que vemos na parte mais alta da serra já é o terceiro que foi colocado em substituição dos dois anteriores, deteriorados com a ação do tempo, o primeiro foi colocado no início do século passado por pagamento de promessa, promessas que continuam até hoje, pois, podemos ainda encontrar alguns ex-votos na região do cruzeiro.
Há relatos que por volta do ano de 1700, foram enterradas nas proximidades da serra seis pessoas que teriam morrido de um determinado tipo de praga, como os moradores da região tinham medo de contrair a doença mandaram enterrar os mortos no referido local. (Olavo de Medeiros Filho)
Com relação a mortes na serra , no dia 13 de dezembro de 1982, um senhor de oitenta anos conhecido como Colar, que era fogueteiro, saiu da cidade de São João do Sabugi com destino a serra para soltar alguns foguetões em comemoração ao dia de Santa Luzia, depois seguiria para residência de Chico Filó, pois, era bastante amigo da família. Realmente os fogos foram ouvidos da residência de Chico Filó más até hoje o velho Colar nunca apareceu por lá, acredita-se que ele pode ter se perdido e morreu por cima da serra e o fato de nunca ter sido encontrado pode-se atribuir aos inúmeros precipícios e desfiladeiros existentes no local, que são de difícil acesso impossibilitando buscas mais minuciosas.
Quem tem a oportunidade de subir a serra pode observar a enorme criação de cabras todas pertencentes a Chico Filó, inclusive ele chega a brincar dizendo que quem conseguir pegar uma ele dá de presente, tendo em vista que elas são adaptadas ao terreno e só uma pessoa muito hábil conseguiria tal façanha.
Existem várias cavernas na serra, algumas ainda inexploradas, mas uma chamou a atenção do proprietário e o mesmo a batizou como a furna dos morcegos hematófilos (que gostam de sangue), devido a grande concentração da espécie no local.
Tendo em vista a grande incidência de animais mordidos de morcegos em sua propriedade, Chico Filó resolveu, em companhia de Flávio Gorgônio (veterinário), investigar de onde vinham os animais, já que expedições anteriores não obtiveram sucesso e para surpresa encontraram uma gruta com aproximadamente 1.000 morcegos e a partir desse dia começaram a controlar a peste.
Todas essas curiosidades, lendas e acontecimentos tornam a Serra do Mulungú um atrativo não só turístico como também pedagógico e foi todo esse potencial que levou a serra a ser cotada como uma das sete maravilhas do Rio Grande do Norte.

Fonte: Chico Filó

José da Paz Dantas (Paizito)
Bachalerando em Turismo
Guia de Turismo Regional
(84) 3421-2506
(84) 9962-4610

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Trekking Monte Pascoal


Chegando à cidade de São Fernando nos direcionaremos a serra Monte Pascoal, dando início a nossas atividades com a Oficina de Técnicas de Mínimos Impactos em Atividades de Turismo de Aventura. Em seguida, iniciaremos o Trekking Monte Pascoal, com observação de plantas da caatinga e aspectos naturais e culturais da região (de nível fácil), culminando com a oficina de Técnicas “Mateiras”.
Após a decida da serra, nos direcionaremos ao Sítio Pascoal, onde ofereceremos um
refrescante banho de bica acompanhado de frutas tropicais. Retorno a Caicó por volta
das 11h00min.

A atividade é composta por: transporte; guias/condutores especializados; socorristas; ambulância; material das atividades.

TURISMO ARQUEOLÓGICO NO SERIDÓ


O município de Carnaúba dos Dantas localiza-se no sertão semi-árido nordestino, mais precisamente no Seridó ocidental e no que diz respeito à arqueologia é considerado um dos mais importantes do RN.
Extra oficialmente o número de sítios arqueológicos chega a mais de oitenta, entretanto registrados são sessenta e cinco, sendo que cinco foram registrados pelo Grupo em Estudos em Patrimônio e Arqueologia do Seridó GEPS.
No que diz respeito as tradições, um município encontra-se dividido três: Agreste, Itaquatiara e Nordeste subtradição seridó, que é o estilo mais encontrado em Carnaúba dos Dantas.
A tradição Nordeste subtradição seridó apresenta cenas do cotidiano como danças, sexo, luta e caça, além de cenas cerimoniais e grafismos puros, ou seja, apenas o olhar de um arqueólogo sabe identificar determinados símbolos. A idade das pinturas é baseada de acordo com as da Serra da Capivara e escavações na Pedra do Alexandre, município de Carnaúba dos Dantas, cerca de 10.000 anos antes do presente.
No que diz respeito às pinturas, tanto da tradição Nordeste quanto a tradição Agreste de acordo com arqueólogos eram feitas a partir do tauá (oxido de ferro) misturada a sangue de animal e gordura vegetal.
Os sítios arqueológicos de Carnaúba dos Dantas encontram-se na maioria em abrigos sob rocha geralmente localizados nas encostas ou meia encostas das serras, as pinturas tem entre três e dez centímetros. Os abrigos estão sempre voltados à face para os leitos dos rios.
Os sítios arqueológicos que mais se destacam são: complexo arqueológico Xique-Xique, Pedra do Alexandre e Fundões.
O complexo arqueológico do Xique-Xique é composto por nove sítios, e a trilha existe a cerca de dez à doze mil anos e foi feita pelos índios que Habitavam a região, daí a razão de todo respeito.
Este local foi usado para registrar as inscrições, além de ter uma visão panorâmica da fauna e da flora da região. Ocorreu no período pleistoceno ao holoceno á aproximadamente 10000 anos, que é o período das pinturas.
O Xique-XiqueI foi descoberto em 1924, descoberto entre aspas, já que caçadores tinham conhecimento. Foi descoberto pelo famoso José de Azevedo Dantas, ícone no Rio Grande do Norte, precisamente do Seridó,considerado por Gabriela Martin como arqueólogo natural, já que registrou além do município de Carnaúba, os municípios de Parelhas, Acari, Cerro Corá, e alguns municípios da Paraíba.
Além de cenas de enormes embarcações que se supõe que durante esse período os rios eram perenes, além da riqueza encontrada na fauna e na flora retratada nas pinturas como veados, onças, e até tucanos encontrados nos sítios arqueológicos do município.Eram povos caçadores e coletores, assim como na tradição Agreste eram nômades.
A pedra do Alexandre alem de possuir inscrições rupestres, destaca-se por ser o cemitério mais antigo do Rio Grande do Norte juntamente com o mirador no município de Parelhas, ambos tem 9400 anos antes do presente, idade em que os esqueletos foram encontrados nessa localidade.
Na década de 90, a espanhola Gabriela Martin e sua equipe escavaram apenas um terço da Pedra do Alexandre e encontraram 28 esqueletos, que hoje se encontram no núcleo de estudos de Pernambuco.
Nos Fundões foram encontrados desde de fósseis de animais pré-históricos até gravuras da tradição Itaquatiara, sub-tradição Ingá, que vem da língua Tupi-Guarani, que significa pedra gravada. De acordo com arqueólogos teriam sido os mesmos povos que fizeram a tradição agreste de acordo as semelhanças geométricas entre as pinturas e as gravuras.Quanto a idade vai de 2000 a 6000 anos antes do presente, baseando-se nas Itaquatiaras da Pedra do Ingá.
Nos municípios de Acari, Caicó, Cerro-Corá e Currais novos também são encontradas inscrições rupestres, sendo que em menor número do que em Carnaúba dos Dantas e Parelhas.
Todos esses aspectos vêm atraindo a cada ano um maior número de turistas, tanto domésticos como estrangeiros para nossa região. A implantação do roteiro seridó contribuiu bastante para esse crescimento, pois além de ter sido feito um levantamento mais detalhado das nossas potencialidades possibilita a comercialização das mesmas.